sexta-feira, 25 de março de 2011

O Homem Brincando de Deus



[Vanessa de Souza Mota]




Você bem já deve ter ouvido falar nessa expressão: "o homem ultimamente vem brincando de Deus". Por que será que usamos essa expressão? É porque o homem está fazendo o que bem entende do mundo, pensando apenas em dinheiro, no seu "mundinho" capitalista, sem pensar sequer nas consequências que poderão acontecer por causa das agressões que estão sendo feitas ao meio ambiente. Já não é de hoje que eles vêm brincando de Deus. Isso já vem acontecendo durante séculos, ou até mesmo, milhares de anos.


Nós, seres humanos, viemos desde os primeiros anos inventando algum tipo de tecnologia, que de tempo em tempo são substituidas, mas sem pensarmos nos problemas que podem ser acarretados devido aos nossos atos. Um desses problemas é o desmatamento ambiental, sendo o corte das árvores, para construir mais e mais móveis e toneladas de papéis, que são desperdiçados no nosso cotidiano. Outro problema gritante que vem se agravando dia após dia, é o da matança de animais que alguns anos atrás tinhamos de monte. Mas para que matar esses animais? Para satisfazer o desejo insaciável que as mulheres, "dondocas" e madames de classe alta têm por pessas, acessórios, roupas etc. feitas ou confeccionadas com couro de animais (por exemplo, o do tigre) que estão cada vez mais extintos devido a isso.


Podemos citar mais alguns problemas, dentre eles, o da poluição atmosférica, causada por carros, motos, caminhões etc. e também pelas fábricas. O homem, hoje em dia, vem dependendo muito dos automóveis, tornando-se assim, parte do sedentarismo. As metrópoles de todo o mundo vem poluindo cada vez mais o nosso planeta, é claro que não são só as metrópoles, mas elas são onde têm o índice mais alto de emissão de gases poluentes, como por exemplo, o CO2 (dióxido de carbono), devido, como disse anteriormente, ao uso abusivo de automóveis e a criação de mais fábricas.


Quais serão as consequências dos atos e das decisões, tomadas pelos seres humanos? Responder essa questão é simples. Acontecerá o aquecimento global, e por consequência, o derretimento das geleiras, que cobrirá o nosso planeta com água impotável, porque é salobra. E não é só esse o problema. Acontecerá também, e mais intenso ainda, o efeito estufa, que matará milhares de seres vivos por causa da alta temperatura.


Então, vamos tentar mudar isso enquanto há tempo, para não termos que sofrer ainda mais esas mudanças radicais, que poderão nos tornar extintos daqui a alguns anos. Pense nisso!


terça-feira, 8 de março de 2011

REALISMO E NATURALISMO NO BRASIL

REALISMO E NATURALISMO BRASILEIRO:

  • Início: 1881 - publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (Realismo), de Machado de Assis e de "O Mulato" (Naturalismo), de Aluísio de Azevedo.
  • Segunda metade do século XIX: civilização burguesa e urbana; mão de obra escrava vai sendo substituída pelos imigrantes europeus (lavoura cafeeira);
  • Intensificação da campanha abolicionista - Leia Áurea (1888);
  • Guerra do Paraguai;
  • Decadência da Monarquia e estabelecimento da República;
  • Fundação da Academia Brasileira de Letras - processo de oficialização da Literatura (valorização do escritor).

PRINCIPAIS AUTORES DO REALISMO E NATURALISMO BRASILEIRO:

  • Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas; Quincas Borba; Dom Casmurro (trilogia realista);
  • Aluísio Azevedo: O Cortiço, Casa de Pensão, O Mulato (obra inaugural do naturalismo);
  • Raul Pompeia: O Ateneu;
  • Adolfo Caminha: O Bom Crioulo.

MACHADO DE ASSIS:

  • Nasceu, cresceu e viveu no Rio de Janeiro;
  • Principais gêneros: teatro; crônica; crítica literária; poesia; conto (O Alienista; O Espelho; A Causa Secreta); romances (convencionais e realistas);
  • Análise psicológica: preocupação com o interior das personagens - personagens femininas: grande tensão;
  • Ironia;
  • Discurso metalinguístico - Machado de Assis dialoga com o leitor ("caro leitor") - interatividade entre escritor, leitor e narrador, sobretudo em "Memórias Póstumas de Brás Cubas";
  • Narrativa não linear;
  • Pessimismo;
  • Concisão vocabular;
  • Universalismo: amor, moralismo, ser, etc.

REALISMO E NATURALISMO EM PORTUGAL


REALISMO
  • REAL (do latim res) = fato; ISMO = crença, doutrina;
  • É a doutrina pautada na análise dos fatos;
  • Movimento literário de oposição aos ideais do Romantismo no que se refere à subjetividade;
  • MARCO INICIAL DO REALISMO NA FRANÇA (autor principal): Gustave Flaubert;
  • Período de profundas transformações: segunda fase da Revolução Industrial (aumento das fábricas e mão de obra assalariada, o proletariado; utilização do petróleo, eletricidade, aço, construção das estradas de ferro; início da estruturação do capitalismo);
  • Doutrinas filosóficas: positivismo (rejeição da metafísica; pensamento científico); Manifesto Comunista de Marx; Teoria da Evolução de Darwin;
  • Descrição fiel dos fatos.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REALISMO:

  • Objetivismo: autor mantem-se distante dos fatos narrados;
  • Universalismo: o "eu" cede lugar ao coletivo;
  • Personagens esféricas, em oposição às personagens lineares: mais complexas e dinâmicas;
  • Contemporaneidade: valoriza-se o presente, o hoje - crítica social: desmascarar a imoralidade da igreja e da burguesia da época;
  • Detalhismo: retrato fiel da realidade.

NATURALISMO:

  • Vertente do Realismo, com suas características levadas ao extremo;
  • Determinismo: homem determinado pelo meio, pela raça e pelo momento;
  • Cientificismo;
  • Romance realista x Romance naturalista: Realismo - romance documental; análise exterior e interior; ênfase psicológica; classes sociais dominantes; interpretação indireta; Naturalismo - romance experimental; análise exterior; ênfase biológica; classes sociais dominadas; interpretação direta.

REALISMO EM PORTUGAL:

  • Início: Questão Coimbrã - choque entre dois movimentos: escritores românticos em Lisboa e jovens estudantes da Universidade de Coimbra; crítica à obra de Antero de Quental por Antonio Feliciano de Castilho;
  • Conferências Democráticas do Cassino Lisbonenese: reuniões em que os jovens realistas discutiam questões da nova tendência, mostrando-se contrários aos ideais românticos que ainda perduravam em Portugal.

AUTORES DO REALISMO EM PORTUGAL:

- EÇA DE QUEIRÓS:

  • maior romancista português de todo o século XIX;
  • "O homem é um resultado, uma conclusão e um procedimento das circunstâncias que o envolvem. Abaixo os heróis" - influência determinista;
  • Postura de recusa ao Romantismo;
  • "O Realismo é uma reação contra o Romantismo: O Romantismo era a apoteose do sentimetno: - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houver de mau na nossa sociedade"/
  • Retratou as grandes mazelas da sociedade portuguesa;
  • FASES DA OBRA DE EÇA DE QUEIRÓS: 1ª FASE - influência romântica; obra: O mistério da estrada de Sintra, escrito em parceria com Ramalho Ortigão; 2ª FASE - caráter realista/naturalista - obras: O Crime do Padre Amaro; O primo Basílio; Os Maias. Romance de tese - ideia inicial que seria desenvolvida a partir das ações das personagens. As três obras citadas compõem o que essa chamou de "Cenas Portuguesas"; 3ª FASE - pós-realista - obras: A ilustre casa de Ramires; A cidade e as serras; A relíquia - autor preocupado com valores tradicionais da vida portuguesa, da existência humana e da vida campestre;
  • A ênfase da obra de Eça de Queirós é a crítica à alta burguesia e ao clero português - objetivo: "pintar a sociedade portuguesa" e sua "podridão".

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

BARROCO EM PORTUGAL E NO BRASIL (UNDERCONSTRUCTION)



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  • BARROCO OU SEISCENTISMO: Manifestações artísticas dos anos 1600 e início dos anos 1700 na música, pintura, escultura e arquitetura da época. É a arte do conflito, do dilema, da contradição e da dúvida. Reflete o conflito entre a herança humanista, renascentista, racionalista e clássica do homem quinhentista (século XVI) e o espírito medieval, místico, religioso, exacerbado pela Contra-Reforma Católica. Expressa na irregularidade de suas formas contrastantes o conflito espiritual entre: fé x razão; antropocentrismo x teocentrismo; ceticismo x mundanismo; misticismo x sensualismo; céu x terra; alma x corpo; espírito x carne;
  • Crise da valores renascentistas ocasionadas pelas lutas religiosas e pela crise econômica vivida em consequência da falência do comércio com o Oriente;
  • HOMEM - estado de tensão e desequilíbrio - culto exagerado da forma; poesia sobrecarregada de figuras (metáfora, antítese, hipérbole, alegoria).

REFLEXOS DA ARTE BARROCA

  • LITERATURA: sobrecarga de antíteses, para;doxos e oxímoros;
  • PINTURA: jogo de luz e sombra, de claros e escuros;
  • ARQUITETURA: exacerbação dos contrastes auto-relevo e baixo-relevo, formas côncavas e convexas;
  • MÚSICA: esquemas polifônicos geradores do contraponto e da fuga.

O BARROCO EM PORTUGAL:

  • GÊNEROS: poesia lírica, oratória seca, o teatro de costumes, a prosa moralizante, a epistolografia e historiografia.

REFERÊNCIAS:

Barroco no Brasil e em Portugal. Disponível em www.coladaweb.com/literatura/barroco-no-brasil-e-em-portugal

Igreja de Santa Rita, Uberaba, MG. Disponível em www.panoramio.com/photo/6381720

O Barroco. Disponível em www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=246

Período colonial. Disponível em www.portalsaofrancisco.com/alfa/primeiro-reinado/periodo-colonial.php

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CLASSICISMO



  • CLASSICISMO: Movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e literatura, ocorreu no período do Rensacimento Cultural (séc. XIV ao XVI). Na música, ele apareceu na metade do século XVIII (Neoclassicismo).

CARACTERÍSTICAS DO CLASSICISMO:

  • valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma;
  • Influência do pensamento humanista;
  • Antropocentrismo: o homem como o centro do universo;
  • Críticas às explicações e a visão do mundo pautadas pela religião;
  • Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;
  • Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal ;
  • Universalismo: abordagem de temas universais, como, por exemplo, os sentimentos humanos.

PRINCIPAIS REPRESENTANTES DO CLASSICISMO DOS SÉCULOS XIV AO XVI:

  • Literatura: Camões, autor de Os Lusíadas; Dante Alighieri, Petrarca e Bocaccio;
  • Artes Plásticas: Leonardo da Vinci; Michelangelo; Rafael Sanzio; Andrea Mantegna, dentre outros.

PRINCIPAIS REPRESENTATNES DO NEOCLASSICISMO DO SÉCULO XVIII:

  • Wolfgang Amadeus Mozart;
  • Joseph Haydn;
  • Ludwig van Bethoveen.

REFERÊNCIAS:

Classicismo. Disponível em www.suapesquisa.com.artesliteratura/classicismo.htm Acesso no dia 06/02/2011.

HUMANISMO




  • O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento;
  • IDADE MÉDIA:
  • RENASCIMENTO:
  • Valorização do ser humano;
  • Surgimento de uma nova classe social - a burguesia;
  • Aparecimento das cidades - migração do homem do campo para as cidades - fim do regime feudal;
  • Grandes navegações;
  • Decadência da religião - teocentrismo (Deus como centro do universo) deu lugar ao antropocentrismo (homem no centro do universo);
  • Valorização das emoções humanas.

MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS:

1- TEATRO:

  • Gil Vicente - escreveu mais de quarenta peças;
  • Obra de Gil Vicente - dividida em dois blocos: 1- Autos (peças teatrais cujo assunto principal é a religião). Ex.: Auto da Alma e Trilogia das Barcas; 2- Farsas (peças cômicas curtas cujo enredo é baseado no cotidiano). Ex.: Farsa de Inês Pereira; Farça do Velho da Horta; Quem tem farelos?;

2- POESIA:

  • 1516 - publicação do Cancioneiro Geral, coletânea de poemas da época (2865 autores - temas: amorosos, satíricos, religiosos, dentre outros.

3- PROSA:

  • Crônicas: vida dos personagens e acontecimentos históricos;
  • Principal cronista: Fernão Lopes. É considerado o "Pai da História de Portugal" Primeiro cronista a atribuir importância ao povo um papel importante nas mudanças históricas;
  • Obras de Fernão Lopes: Crônica d'El-Rei D. Pedro; Crônica d'El-Rei D. Fernando; Crônica d'El-Rei D. João I.

REFERÊNCIAS:

Humanismo. Disponível em www.infoescola.com/literatura/humanismo/ Acesso no dia 06/02/2011.

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